segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Amanhã, quando eu morrer



Amanhã, quando eu morrer, vou enganar o mundo num aceno vago, despedida falsa.
Quando eu te disse “eu te amo”, nestas palavras te entreguei meu coração.
Quando eu te pedi “por favor”, neste momento te alcancei minha esperança.
Quando eu te disse “obrigado”, ali te dei minha gratidão.
Quando eu te roguei “vem comigo”, contigo reparti meu medo.
Quando eu te convidei “fica comigo”, contigo dividi minha solidão.
Quando eu te disse “meu amigo”, trocamos lealdade e amizade.
Eu não vou partir, pois já me reparti com vocês, assim como não vou sozinho, vou com todos vocês.
Amanhã, quando eu morrer, vou continuar vivendo em vocês, e vocês vão morrer um pouco em mim.

(Danilo Kuhn)


Um comentário:

  1. Minha Crônica Afônica "Amanhã, quando eu morrer" foi publicada no jornal Tradição Regional de 02 à 08 de novembro de 2012, à página 07, com direito à divulgação do meu Livro dos Espelhos...

    "EM TEMPOS DE FEIRAS DO LIVRO, VENHO POR MEIO DESTE DIVULGAR MEU LIVRO DE POEMAS, "O LIVRO DOS ESPELHOS - Danilo Kuhn: coletânea de poemas", À VENDA POR R$ 15,00 COM O AUTOR".

    Obrigado mais uma vez aos responsáveis pelo jornal e à Claudia Duarte pela força de sempre.

    "Amanhã, quando eu morrer, vou continuar vivendo em vocês, e vocês vão morrer um pouco em mim".

    http://blogdascronicasafonicas.blogspot.com.br/2012/10/amanha-quando-eu-morrer.html

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